O começo de minha relação com os quadrinhos
Lembro como se fosse hoje: em 1984 ganhei de presente de um amigo de meu tio o que viria a ser minha primeira história em quadrinhos, esse colega da família mais tarde viria a ter uma banca de jornal em São Paulo e tinha muito bom gosto já naquela época, afinal me presenteou com um Asterix.
Asterix entre os Godos foi o começo de tudo, uma edição da Editora Record que guardo até hoje com muito carinho, já amarelada e surrada, em breve devo colocá-la numa moldura.
Nesta data já passam dos 30 mil os gibis em minha coleção, confesso ter menos tempo do que gostaria para lê-los, organizá-los e apreciá-los, é o peso da idade e das responsabilidades...
Mas voltando ao início do meu vício, na sequência do meu primeiro Asterix conheci um jovem mais ou menos da minha idade que colecionava HQs, o rapaz guardava tudo numas caixas de papelão super organizadas, me encantei e comecei a aprofundar o gosto por estas.
Fui a banca que ficava ao lado da minha casa, ainda em 1984, e adquiri Super Aventuras Marvel 27, Capitão América 63, Heróis da TV 62 e 63, Homem-Aranha 14 e Hulk 14, todas publicadas pela Editora Abril. Dias mais tarde iria adicionar a lista os títulos da DC, compraria os primeiros números de Super-Homem, Heróis em Ação e Batman da mesma Abril, esta havia assumido faz pouco a publicação desses títulos no Brasil.
Meu gosto teve um reforço importante logo no começo, a leitura dos quadrinhos foi apoiada entusiasticamente pela minha avó, dona Ioni me confessou ter sido leitora ávida do Fantasma, Mandrake, Agente Secreto X-9 e outros, sempre achou que as HQs abririam horizontes , estimulariam o gosto por ler e reforçariam minha imaginação.
Hoje me recordo de tudo isso com muito carinho, sigo nos quadrinhos, transformei os mesmos em objeto de pesquisa, misturei-os com meus estudos, os carrego em camisas e outros itens num mundo em que a cultura Pop se torna cada vez menos marginal ganhando mais
espaço e força em todos os meios e mídias.

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